As Transnacionais

As empresas transnacionais ou multinacionais surgiram com o aprimoramento dos meios de transporte e de comunicação. São grandes empresas que, a partir de uma base nacional (matriz), atuam em diversos outros países através de filiais ou subsidiárias e buscam cada vez mais investir em setores diferentes (setor eletrônico, financeiro, imobiliário, químico, etc.) e ampliar seus lucros. Também têm facilidade de “engolir” as empresas concorrentes dos países em que se instalam, reduzindo a concorrência aos seus produtos. Algumas delas chegam até a interferir no governo das nações onde se alojam, através de lobby na política. Elas geralmente têm seu alto comando no país sede, onde possuem escritórios, empresas de administração e investimentos em setores econômicos variáveis. Este tipo de relação define o espaço industrial atual.

Os motivos para as transnacionais se instalarem em países subdesenvolvidos são:

Mão de obra barata;

Legislação ambiental pouco rígida ou inexistente;

Mercado consumidor inexplorado;

Riqueza de matérias-primas.

Monopólio: domínio do mercado de um determinado produto ou serviço por uma única empresa ou pelo Estado. Ex.: Petrobrás.

Oligopólio: domínio do mercado por um pequeno grupo de empresas. Ex.: indústria automobilística e farmacêutica no Brasil.

Cartel: acordo ou associação de várias empresas independentes ou autônomas para controlar ou dominar a produção e o mercado de terminado produto. Ex.: OPEP e as indústrias automobilísticas e de cimento do Brasil.

Conglomerados: associações que têm como objetivo principal monopolizar a produção de produtos industrializados e serviços. Ex.: General Motors.

Holding: é uma empresa ou organização que controla outras empresas mediante a aquisição majoritária das suas ações. Sua função é administrativa. Ex.: Autolatina, Ambev e Petrobrás.

Truste: associação financeira constituída de uma única empresa,
resultante da fusão de várias outras com o objetivo de controlar o
mercado. Ex.: General Eletric.

Modelos de Organização Industrial

Consistem em processos e níveis de organização da produção industrial que, devido à otimização e sucesso, passam a ser utilizados em grande escala no setor secundário.

Taylorismo: trabalho por tarefas e níveis hierárquicos (executivos e operários); tarefas realizadas no menor tempo possível; o trabalhador que produzir mais em menos tempo recebe prêmios -> aumenta produtividade e a exploração do trabalhador. Criador: o norte-americano Frederick W. Taylor, por volta de 1900;

Fordismo: incorpora as características do taylorismo e acrescenta a produção em série (grande escala) e a linha de montagem. Criador: o norte-americano Henry Ford, na década de 1920; (Figura ao lado).

Toyotismo ou “just-in-time”: a produção é feita de acordo com a demanda; estoques mínimos; trabalho em equipe e em ilhas de produção (trabalhador participa de todas as etapas de produção).

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