Teorias Demográficas

A Teoria Malthusiana (1798)

Preocupado com os problemas socioeconômicos (desemprego, fome, êxodo rural e rápido aumento populacional) decorrentes da Revolução Industrial que afetavam seriamente a Inglaterra, Malthus expôs sua famosa teoria a respeito do crescimento demográfico. A Teoria Malthusiana baseou-se em dois princípios:

  1. Caso não seja detida por obstáculos (guerras, epidemias, etc.), a
    população tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2, 4, 8, 16), duplicando a cada 25 anos;
  2. A produção de alimentos cresceria em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5).
  3. Para Malthus, a fome e a miséria eram resultantes do elevado crescimento populacional. A solução, portanto, estava no controle da natalidade. Este se daria por meios “naturais”: guerras, doenças e miséria, ou por medidas baseadas na sujeição moral do homem (casamento tardios, abstinência sexual e planejamento familiar).

Os Neomalthusianos ou Alarmistas

O quadro socioeconômico mundial do período pós-Segunda Guerra Mundial, marcado por taxas de crescimento demográfico muito elevadas no Terceiro Mundo, ao lado da situação de fome e miséria, ressuscitaram as ideias de Malthus.

Para os neomalthusianos, o elevado crescimento demográfico causa a generalização da pobreza nas regiões subdesenvolvidas. As soluções seriam a implantação de políticas oficiais de controle de natalidade mediante o emprego de pílulas anticoncepcionais, abortos, amarramento das trompas, vasectomia, etc.

Os Ecomalthusianos

Para os ecomalthusianos, o elevado crescimento demográfico resulta em uma grande pressão sobre os recursos naturais e um sério risco para a o futuro. O controle de natalidade seria uma forma de preservar o patrimônio ambiental.

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