Segundo o IBGE, cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil (cerca de 14,2% da PEA) trabalhavam em atividades agrícolas, entretanto, a agricultura e o agronegócio no Brasil contribuíram com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2017 Aproximadamente 80% da força de trabalho agrícola é encontrada em pequenas e médias propriedades que utilizam mão-de-obra familiar, mas nem todos vivem nas mesmas condições, surgindo assim diferentes relações de trabalho na área rural:
► Trabalho familiar (imagem): pode ser destinado para a produção de mercadorias ou para subsistência;

► Parceiros: lavradores que trabalham numa parte das terras de um proprietário a quem pagam com a metade da produção (os meeiros) ou com a terça parte do que é produzido (os terceiros). Encontrado em certos locais do Nordeste;
► Arrendatários: são aqueles que arrendam ou “alugam” a terra e pagam ao proprietário em dinheiro;
► Assalariados: podem ser divididos em: assalariados permanentes (apenas 10% da mão-de-obra agrícola), trabalhadores que recebem um pagamento mensal em dinheiro, tendo ou não carteira de trabalho assinada, e temporários, boias-frias, que são trabalhadores rurais que vivem migrando de uma região para outra em busca de serviço, trabalhando apenas no período do plantio e/ou da colheita;
► Peonagem (abaixo): regime de trabalho que se baseia na escravidão por dívida. Esta forma de exploração existe não só em Mato Grosso, Pará e Amazonas, mas também nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.