A poluição sonora afeta a saúde mental (irritabilidade)
A poluição sonora afeta a saúde mental (irritabilidade) e, a longo prazo, provoca diminuição da audição e até surdez.
A poluição térmica consiste no aumento da temperatura da água, que provoca alteração no meio e pode causar doenças de origem fúngica e bacteriana em peixes e outros organismos, além de diminuir o teor de oxigênio dissolvido na água, o que pode causar morte de animais aeróbios. A poluição térmica pode ser causada por usinas elétricas e atômicas, que usam sistemas de resfriamento de reatores durante a geração de energia com água retirada (e, posteriormente, devolvida) de ambientes naturais. Quando esta água retorna aquecida ao ambiente natural, o problema se instala.
A poluição do ar consiste no aumento da quantidade de gás carbônico, na introdução de partículas que ficam em suspensão no ar e na introdução de outros gases poluentes, como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), o ozônio (O3), o dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos, liberados por diversos agentes poluidores.
A poluição por elementos radioativos causa mutações genéticas que podem desencadear doenças como o câncer. Além disso, mutações que ocorrem nas células produtoras de gametas podem ser transmitidas ao longo das gerações. Ex.: Chernobyl, Goiânia e Japão.
A poluição por substâncias não biodegradáveis, ou seja, produtos que não sofrem decomposição (como as substâncias organocloradas e os metais pesados), faz com que esses produtos se acumulem nos tecidos dos organismos ao serem consumidos e vão se concentrando ao longo das cadeias alimentares, acarretando sérios problemas aos organismos. Ex.: DDT, metilmercúrio.
A poluição por derramamento de petróleo ocorre quando o petróleo derramado forma extensas manchas na camada superficial das águas e, com isso, bloqueia a passagem de luz, afetando a fotossíntese; também impede as trocas de gases entre a água e o ar. O petróleo se impregna na superfície dos corpos dos animais marinhos, matando-os por intoxicação. Se a impregnação ocorre nas brânquias, há morte por asfixia. As aves marinhas perdem a capacidade de voar e de realizar a termorregulação, morrendo em seguida ao contato com o óleo. Ex: Golfo do México – BP (2010).

A poluição por eutrofização ocorre em ambientes aquáticos pelo aumento excessivo de nutrientes na água, especialmente fosfatos e nitratos. Pode ser natural ou provocada por resíduos urbanos. A elevação da concentração destes nutrientes leva aos seguintes processos:
- Proliferação exagerada de algas do plâncton, pois esses nutrientes são importantes para elas;
- Em certos casos, as algas podem produzir toxinas;
- A grande proliferação de algas é acompanhada de grande mortandade desses organismos, que possuem, em geral, ciclo de vida curto;
- Ao morrerem, inicia-se o processo de decomposição, o que leva ao aumento de fungos e bactérias (decompositores) aeróbios;
- Esgotamento do gás oxigênio dissolvido na água;
- Morte de animais e outros organismos aeróbios;
- Proliferação de seres anaeróbios (bactérias e fungos) que liberam odores desagradáveis;
- Perda da biodiversidade local original.
Os lixões a céu aberto são responsáveis pela intensa proliferação de insetos e outros animais que transmitem diversas doenças, além da contaminação dos lençóis freáticos. Algumas alternativas aos lixões são os aterros sanitários (o solo é preparado de modo a receber uma impermeabilização e impedir que o lixo o contamine), a incineração (usada em casos de lixo contaminado) e a compostagem (transforma parte do lixo orgânico em um composto que pode ser utilizado como fertilizante para o solo – coleta seletiva).