Oração Subordinada Subjetiva

Vamos observar a tirinha acima? Na tirinha do Garfield encontramos uma conjunção subordinativa, o que. Além da conjunção, há o verbo parecer (no segundo quadrinho) sem um sujeito para se relacionar. Analisando, portanto, o período temos

Sabendo que “parece” é a oração principal, todo o resto do período torna-se oração subordinada, ocupando a função de sujeito. Substituindo a oração subordinada pelo pronome “isso”, fica mais fácil tirarmos a prova real de que a oração, de fato, é subordinada substantiva subjetiva, pois: isso (que quanto mais eu trabalho, mais trabalho aparece”) parece. Essa substituição só é possível porque “isso” tem valor substantivo.

Devemos ainda nos ater à conjunção utilizada, a conjunção que – assim como a conjunção se – introduz (ou integra) orações subordinadas substantivas, sendo assim chamada de integrante. Mas vocês podem estar se perguntando: como saber quando estou diante de uma oração subordinada substantiva subjetiva no meio de tantos “que” que podem estar com outras funções na oração? Bom, há algumas dicas para que essa análise aconteça de forma mais prática, vejamos algumas abaixo.

► Presença, na oração principal, de verbos unipessoais (acontecer, constar, convir, importar, parecer, urgir, suceder).

Acontece que nenhum aluno escreveu suas redações ontem.
Convém que os professores expliquem detalhadamente a matéria.

► Verbo de ligação, seguido de predicativo do sujeito.

É preciso que leiamos as últimas notícias para sabermos das últimas do mundo.
É bom que as dúvidas sejam solucionadas.

► Verbo transitivo direto na voz passiva sintética, na 3a pessoa do singular.

Diz-se que muitos candidatos não chegaram para fazer a prova.
Sabese que os alunos do Me Salva! estudam muito.

► Verbo transitivo direto na voz passiva analítica.

Foi dito que nem todos gostavam de assistir a filmes.
Foi falado que nem todos receberam presentes.

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