Vocês já ouviram falar da bússola e como ela é usada, certo? Isso não deveria ser um post de Física? E é exatamente isso! A bússola é uma aplicação direta de um fenômeno eletromagnético! Em termos práticos, a Terra funciona como um ímã gigante e o ponteiro da bússola se orienta conforme os polos do nosso planeta.
Isso não acaba por aqui! Você pode ler sobre a bússola e pensar que o eletromagnetismo só está envolvido com tecnologia antiga, certo? Errado! Sabe esse aparelhinho que está aí no seu bolso? O seu celular? Ele só funciona graças à existência das ondas eletromagnéticas! Toda informação que você envia só chega até outra pessoa através de fenômenos eletromagnéticos!
O que iremos estudar neste capítulo vai possibilitar entender como tudo isso funciona. Tenho certeza que, ao final deste estudo, você também estará fascinado pelo eletromagnetismo, especialmente pelas aplicações dele em nosso dia a dia, como no seu forno micro-ondas ou na rede de comunicação mundial!
Princípios dos Ímãs
Tenho certeza de que você já teve a experiência de brincar com ímãs quando era criança, não é? Mas você já percebeu o quão fascinante eles são? É incrível como dois ímãs conseguem se repelir ou se atrair sem mesmo se encostar! Mais incrível ainda é que eles fazem isso mesmo se colocarmos nossa mão entre eles. Mas como isso pode acontecer? Só pode ser mágica, certo? Claro que não, é Física!

Existe uma força entre os ímãs que pode ser de atração ou de repulsão. Essa força é chamada de força magnética e funciona de forma muito parecida com as forças elétricas. A diferença é que aqui existem pólos magnéticos ao invés de cargas elétricas. Cada ímã possui, necessariamente, dois polos, um Norte e um Sul, responsáveis pela origem das forças magnéticas.
Estes polos interagem exatamente como as cargas elétricas – lembra delas? Basta pensarmos em Norte e Sul ao invés de positivo e negativo. Aqui, polos de mesmo nome se repelem e de nomes diferentes se atraem.
Outro princípio muito importante e incrível dos ímãs é a inseparabilidade dos polos. Ao contrário do que acontece com as cargas elétricas, que são negativas ou positivas, um mesmo ímã é composto por um polo Norte e um polo Sul, assim, ao dividirmos um ímã ao meio, não teremos um Norte separado de um Sul; obteremos dois novos ímãs, cada um com um polo Norte e um polo Sul, exatamente como a imagem abaixo mostra.

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