Introdução ao Estudo das Soluções

As soluções estão muito presentes no nosso cotidiano. A água que bebemos, por exemplo, não é água puríssima, ela é uma solução de sais que são importantes para o nosso organismo. A água do mar, por sua vez, é uma solução de cloreto de sódio. O café preto que bebemos é uma solução e, quando está muito forte, ou seja, muito concentrado, nós colocamos mais água nessa solução, com isso, estamos fazendo uma diluição.

Aqui, nós vamos aprender que as soluções são caracterizadas quanto à quantidade de cada um dos componentes, como expressamos numericamente essas quantidades e o que acontece quando diluímos ou misturamos soluções. Vamos lá?!

Soluções

Quando misturamos duas ou mais substâncias, podemos formar misturas heterogêneas, em que temos mais de uma fase, ou misturas homogêneas, onde temos apenas uma fase e, muitas vezes, temos assim uma solução.

Podemos ver que a mistura de sal e água é uma solução, pois temos apenas uma fase. Nas soluções, vamos ter, pelo menos, um componente em menor quantidade, chamado de soluto, que será dissolvido pelo solvente (líquido), aquele componente em maior quantidade.

Agora, você deve estar se perguntando por que e como ocorre esse processo de solubilização? Temos dois casos:

Polaridade: quando misturamos, por exemplo, água (H2O) e metanol (CH3OH), formamos uma solução, isso porque ambos são substâncias polares, então vale aquela regrinha básica de semelhante dissolve semelhante.

Nesse mecanismo, o que acontece é o rompimento da interação intermolecular (ligação de hidrogênio) e a formação de uma nova ligação de hidrogênio, agora entre as diferentes moléculas.

Afinidade eletrônica: quando colocamos um sal em água, acontece o processo de dissociação dos íons que formam o sal, formando cátions e ânions.

Acontece que a água possui cargas parciais positivas e negativas, que vão envolver os íons do sal, pois cargas diferentes se atraem. Esse fenômeno é chamado de solvatação.

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