Provavelmente, você lembra que há alguns anos era possível comprar um refrigerante por um pouco menos de R$ 2,00 e que agora nem em sonho você consegue, né? Isso acontece com vários outros produtos. Esse aumento do preço dos produtos e de serviços acontece devido à inflação que é influenciada por diversos fatores econômicos que não vem ao caso abordarmos, e sua influência é dada por valores em percentuais. Por exemplo, se um produto custava R$ 4,50 e sofreu uma inflação de 40%, atualmente ele custa quanto?
Esse cálculo é feito exatamente da mesma forma que os outros problemas que envolvem porcentagem. Fazendo a multiplicação cruzada, teremos:

Ou seja, com uma inflação de 40%, o preço do produto passa a ser de R$ 6,30.
Perceba que tivemos um aumento do preço, mas também é comum termos inflação negativa, também chamada de deflação. Isso acontece quando o preço dos produtos diminui. Por exemplo, você deve lembrar de um período em que o tomate ficou bastante famoso por estar custando R$ 9,00/kg. Atualmente, o preço gira em torno de R$ 6,00, ou até menos. Isso significa que, no caso do tomate, houve uma deflação, ou inflação negativa. Vamos calcular de quanto foi essa deflação:

Esse é o valor da inflação negativa? Não! Lembre que nesses casos precisamos fazer o cálculo de 100 – 66,67 para saber o valor que realmente estamos procurando, no caso, 33,33%. Portanto, no caso do tomate, ele sofreu uma inflação negativa (deflação) de 33,33%.
Perceba que a inflação, que acarreta em aumento (ou diminuição) dos preços de produtos e/ou serviços, pode ser afetada por diversos fatores.
Então, para que a economia seja mantida sob controle, é importante que a inflação também esteja estável. A falta de estabilidade pode acarretar em medidas econômicas tomadas pelo governo com a finalidade de evitar uma crise econômica.