O Pantanal
Nas últimas décadas o Pantanal tem passado por transformações lentas, mas significativas. O avanço das populações e o crescimento das cidades são uma ameaça constante. A ocupação desordenada das regiões mais altas, onde nasce a maioria dos rios, é o risco mais grave. A agricultura indiscriminada está provocando a erosão do solo, além de contaminá-lo com o uso excessivo de agrotóxicos. O resultado da destruição do solo é o assoreamento dos rios, fenômeno que tem mudado a vida no Pantanal. Regiões que antes ficavam alagadas nas cheias e completamente secas quando as chuvas paravam agora ficam permanentemente sob as águas. O Pantanal sofreu impactos ambientais nos últimos anos por causa do garimpo, da construção de hidrelétricas, do turismo desorganizado e da caça, empreendida principalmente por ex-peões que, sem trabalho, passaram a integrar verdadeiras quadrilhas de caçadores de couro.
Os Manguezais
Os mangues são ecossistemas de alta produtividade biológica, que, por sua localização, estão entre os mais degradados do país – apesar de, desde 1948, serem considerados área de preservação permanente (APP). Podemos citar como os maiores impactos ambientais nesses ecossistemas:
► A expansão urbana;
► O derramamento de petróleo;
► A implantação de áreas industriais próximas às regiões litorâneas;
► A pesca predatória;
► A atividade turística desorganizada.
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- A Floresta Amazônica
- A Mata Atlântica e a Caatinga
- A Mata dos Cocais, O Cerrado e O Pantanal
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- Os Domínios Morfoclimáticos
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- Impactos na Amazônia e Mata Atlântica
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