Vamos realizar o mesmo procedimento para analisar a função seno, sen(x). No caso anterior, iluminamos o círculo trigonométrico de cima para baixo. Nesse caso, a iluminação se dará lateralmente, da direita para a esquerda, no caso dos quadrantes 1 e 4, e da esquerda para a direita no caso dos quadrantes 2 e 3. Veja para o caso de 10o:

Então, dessa vez, a projeção será no eixo vertical e o valor que ela atinge indica o seno do ângulo que faz a sombra. Veja:

Vamos aplicar o mesmo procedimento para os mesmos ângulos que analisamos anteriormente: 30o, 90o, 180o e 250o. Acompanhe abaixo.
► Para 30o:

► Para 90o:

► Para 180o:

► Para 250o:

Perceba que o valor do seno cresce a partir de 0o chegando ao valor máximo, 1, em 90o. A partir de 90o há decréscimo no valor do seno, chegando a zero em 180o, já que esse ângulo está exatamente sobre o eixo horizontal, mesmo sentido da luz que permite a projeção no eixo vertical. Em 250o, a luz é mudada de lado, para que seja possível observar a projeção desse ângulo no eixo vertical. Perceba que antes, como a projeção era no eixo x, tínhamos que o valor do cosseno de 90o era zero. Com a projeção no eixo y, o valor do seno de 90o é 1.
Agora, sabendo que o seno é o projeção do ângulo no eixo vertical, podemos construir uma tabela para analisar a função seno. Acompanhe o valor da função a cada 30o:

De posse desses valores, podemos construir o gráfico da função seno:

Perceba que, assim como a função cosseno, a função seno é periódica e, então, se expandíssemos nossa tabela para valores maiores do que 360o ela voltaria a se repetir. Por isso, sabemos que o período dessa função é também de 360o (ou 2π). Note, ainda, que o valor do seno nunca será maior do que 1 ou menor do que -1.
Assim como na função anterior, você poderá se deparar com funções com multiplicadores que aumentam ou diminuem a amplitude da função ou, ainda, com somas ou subtrações que mudam a fase (deslocamento) dela.