Fonemas são a menor unidade de som da língua capaz de diferenciar uma palavra da outra. Por exemplo: qual a diferença entre “manga” e “sanga”? A diferença é que uma palavra inicia com o fonema /m/ enquanto que a outra começa com o fonema /s/. Essa particularidade no som diferencia uma palavra da outra, e essa diferença é justamente aquilo que chamamos de fonema. Enquanto isso, as letras representam os fonemas de maneira gráfica. Ainda com o exemplo das palavras “manga” e “sanga”, usamos as respectivas letras “m” e “s” para representar os fonemas /m/ e /s/.
Agora, vamos dar uma olhada no alfabeto fonético, que usamos para representar os sons. Para se representar os fonemas, usamos o alfabeto da língua portuguesa. Para representar os sons com o máximo de fidelidade, usamos o alfabeto fonético. A letra “c”, por exemplo, possui diferentes sons; às vezes, ela é pronunciada com o som de “k” e, outras vezes, é pronunciada com o som de “s”. Por isso, se quisermos representar apenas os sons da língua, usamos o alfabeto fonético.

Classificação dos Fonemas
Na língua portuguesa, há três tipos de fonemas: as vogais, as semivogais e as consoantes. As vogais são aqueles fonemas que não encontram nenhum obstáculo ao serem pronunciados, como /a/, /e/ e /o/. Em alguns casos, os fonemas /i/ e /u/ não são vogais, pois vêm apoiados em outra vogal. Nesses casos, esses fonemas são chamados de semivogais. Por último, as consoantes são os fonemas que encontram obstáculos ao serem pronunciados, como /p/, /b/, /k/, /j/, etc. Quando pronunciamos vogais, abrimos a boca e o som sai livremente. Nas consoantes não, geralmente, esses obstáculos ficam por conta dos lábios, dentes, alvéolos (essa parte que temos no céu da boca, logo atrás dos dentes), além de várias outras partes da nossa boca.