A Floresta Amazônica

A floresta Amazônica, ou floresta pluvial equatorial, abrange cerca de 45% a pouco mais de 50% da área total do país, embora venha sendo intensamente derrubada nas últimas décadas. Calcula-se que entre 10% e 20% de sua biomassa total já tenha sido desmatada pela ação humana. Abrange não só o Brasil (onde se localiza a sua maior parte), mas também áreas de países vizinhos: Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

É uma floresta heterogênea, com milhares de espécies vegetais (muitas ainda sem classificação científica) e perene. É uma mata densa e intrincada, em que as plantas crescem muito próximas umas das outras e plantas parasitas são comuns.

Costuma ser dividida em três tipos de matas, de acordo com sua proximidade dos rios:

Mata de igapó: é encontrada ao longo dos rios e é permanentemente inundada pelas cheias fluviais. Suas plantas, de menor porte, são hidrófilas, possuindo como espécies comuns a vitória-régia, as orquídeas e as bromélias, entre outras;

Mata de várzea: sujeita às inundações periódicas ao longo dos rios, em que se destacam a Seringueira, o Cacaueiro e a Sumaúma, entre outras;

Mata de terra firme, ou caaetê: recobre os baixos planaltos sedimentares, áreas não afetadas pelas inundações fluviais. Esse tipo de mata abrange a maior parte da floresta Amazônica e possui plantas de maior porte em relação aos dois tipos anteriores. Algumas plantas que se destacam: a Castanheira, o Caucho, o Mogno, a Quaruba (que chega a atingir 60 m de altura) e o Guaraná, entre outras espécies.

► Apesar da riqueza de espécies, o ecossistema local é frágil. A floresta vive do seu próprio material orgânico, em meio a um ambiente úmido, com chuvas abundantes. A floresta abriga cerca de 2.500 espécies de árvores (um terço da madeira tropical do planeta) e 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existem em toda a América Latina.

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