Fernando Pessoa

Fernando Pessoa (1888-1935)

Ao lado de Camões, Fernando Pessoa é considerado o maior poeta da língua portuguesa e visto pela crítica literária como um dos maiores poetas da literatura universal.

O autor fez parte do Movimento Modernista Português. Ele e outros escritores e intelectuais lançaram, em 1915, a revista Orpheu, considerada o marco do modernismo em Portugal.

Pessoa nasceu em Lisboa, mas passou boa parte da infância na África do Sul. Recebeu, assim, uma educação inglesa, e seus primeiros poemas não foram escritos na língua pátria, mas em língua inglesa. Ele nunca concluiu nenhuma faculdade; iniciou o curso de Letras e o de Filosofia, mas não os concluiu. Sempre estudou por conta própria e adquiriu um impressionante nível cultural.

A obra desse grande poeta português é vastíssima e muitos de seus poemas têm uma forte perspectiva existencial e transcendental. Pessoa reflete sobre o fato de sermos seres que transcendem ao material. Somos muito mais do que nossa profissão, nacionalidade e outros rótulos. Pessoa fala da alma!

Algo extremamente importante de ser destacado na obra do autor é a sua multiplicação em outras pessoas. Fernando Pessoa criou heterônimos, ou seja, outros poetas. Heterônimos que têm diferentes biografias, diferentes histórias de vida, e ele escreveu como se fosse essas pessoas. Ele criou mais ou menos vinte heterônimos, dos quais os mais famosos são:

► Álvaro de Campos

► Ricardo Reis

► Alberto Caeiro

“Multipliquei-me para me sentir. Para me sentir, precisei sentir tudo.”

CAMPOS, Álvaro de. Sentir tudo de todas as maneiras.
Disponível em: http://arquivopessoa.net/textos/821
Data de acesso: 15/03/2019

Para saber mais, veja também: