Desde o final da Idade Média, o sistema de Feudos passou a entrar em declínio. Isso fez com que uma nova forma de organização social se estabelecesse, que foi chamada de Estado. O Estado Moderno era encarado de uma forma bem diferente, como podemos ver no quadro ao lado.
O sistemas de corveia, suserania/vassalagem, dentre outros, tinham sido abolidos (não em todos os lugares, é claro) e trocados por um novo sistema, em que a impessoalização das relações tinha se tornado mais presente. E o que isso quer dizer na prática? Se antes a Europa era dominada por vários reis isolados, que difundiam sua forma de organizar os povos através da força dos feudos, no Estado Moderno os feudos se transformaram em partes de uma nação, um Estado com força centralizada na figura do Rei, e o senhor feudal perdeu – sempre gradativamente – a influência que tinha sobre seus vassalos. Todos passaram a se tornar membros de um reino unificado. Isso aconteceu, num primeiro momento, na França, na Inglaterra e na Espanha. Assim, com o Estado Moderno, as portas para o Absolutismo foram abertas.
No absolutismo, o Rei tinha um poder muito maior e a sociedade estava dividida, mais ou menos, em um sistema com uma burocracia, um organismo militar organizado, um exército, leis pouco rígidas, e altos impostos.
É claro que, com uma nova forma de organização social, em Estados Nacionais soberanos e absolutistas, a paz europeia não poderia durar muito tempo. Logo, diferentes nações passaram a se enfrentar em busca de supremacia nas relações diplomáticas, ou seja, em busca de um poder maior frente às outras nações. As guerras que decorriam disso, diferente das guerras atuais ou das guerras que vimos no século XX, eram voltadas a questões mais pessoais, pois não havia um espírito nacionalista por parte das pessoas que voltavam das guerras.