
As comunidades, como já estudamos brevemente, são o conjunto de diferentes populações. As populações são conjuntos de organismos da mesma espécie, que se reproduzem entre si gerando descendentes férteis, que habitam o mesmo local no mesmo tempo. Uma população é, ao mesmo tempo, uma comunidade reprodutiva, uma unidade genética e uma unidade ecológica. Uma comunidade reprodutiva porque os organismos da população estão cruzando entre si e embaralhando os seus genes. Uma unidade genética porque os indivíduos de uma população apresentam maior similaridade genética entre si do que com indivíduos de outras populações, podendo inclusive possuir genes que não são compartilhados com outras populações. Uma unidade ecológica porque é um grupo de indivíduos que desempenham o mesmo papel ecológico (nicho) em um determinado ecossistema.
Já pararam para pensar por que algumas espécies são mais raras e outras mais comuns ou, então, por que há espécies que estão mais presentes em determinados lugares e menos em outros? Isso pode ser explicado basicamente por fatores externos à elas, como condições físicas e químicas do local, o nível de recursos disponíveis, a presença de competidores, predadores, entre outros. A partir desses fatores, se consegue fazer relações e medir a abundância de determinada espécie em uma unidade de área pelo seu “n” (número de indivíduos), a chamada densidade populacional. A porcentagem de ocorrência da espécie na comunidade corresponde à frequência relativa de determinada espécie, denominada dominância numérica.
Já a dominância qualitativa ocorre quando a função (nicho) de uma população é a mais importante dentro da comunidade. Ex.: produtores.