Demografia do Brasil: Gênero e Cor

Relação Mulher/Homem

As mulheres são maioria no país (95 homens para cada 100 mulheres) e este predomínio ocorre em todas as regiões brasileiras, exceto na região Norte, onde há uma equivalência na proporção dos dois sexos. A população feminina ultrapassa a masculina em mais de 4 milhões. São maioria nos centros urbanos, mas minoria no meio rural. A idade média das mulheres é de 24,9 anos, e a dos homens é 23,5 anos.

Apesar de apresentarem maior grau de instrução – a proporção de mulheres com 11 anos ou mais de estudo é de 59,8%, contra 34,6% dos homens – e de sua crescente participação no mercado de trabalho (atualmente de 43,9%), na média, elas ganham menos do que os homens. Em 2018, a média salarial das trabalhadoras era de R$ 1.868,00, enquanto a dos homens era de R$ 2.410,00.

Cor ou Raça

Em relação ao censo anterior, o censo de 2000 mostrou o aumento daqueles que se identificam como pretos (5,2% em 1990 e 6,2% em 2000) e como índios (0,2% em 1990 e 0, 4% em 2000). O aumento de pretos e indígenas pode estar associado ao fortalecimento da identidade dessas etnias, segundo alguns pesquisadores. O censo também revelou uma queda no número de pardos (nomenclatura utilizada pelo IBGE para definir os mestiços). Esse é o segundo maior grupo, com 66 milhões de pessoas (39,1%); em 1990, os pardos eram 42,6% dos brasileiros.

As regiões geográficas brasileiras apresentam diferenças na distribuição da população segundo a cor, o que pode ser explicado pelos diferentes processos de povoamento e de ocupação dessas regiões.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico – 2012

Os brancos são maioria no Sul e Sudeste, enquanto os pardos são mais numerosos no Norte e Nordeste.

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