Demografia do Brasil: Estrutura e Distribuição da População

Estrutura da População Brasileira

Estrutura etária é a distribuição da população por idades. As faixas etárias ou os intervalos de idades mais utilizados e o correspondente da população brasileira (em 2008) eram os seguintes:

► Jovens: 0 a 14 anos  25,5% da população;

► Adultos: 15 a 64 anos  67,5% da população;

► Velhos ou idosos: 65 ou mais → 7% da população.

Apesar dos avanços demográficos, é importante lembrar que os números apresentados refletem apenas a média do país. Se analisados ao nível das diferentes camadas sociais e regiões do país, será possível notar que existem enormes disparidades demográficas. Por exemplo:

► A média de vida dos brasileiros mais ricos (cerca de 70 anos) é muito superior à dos brasileiros mais pobres (aproximadamente 50 anos);

► A esperança ou expectativa de vida na Região Sul é de 75,2 anos; na Região Nordeste, é de 70,4 anos;

► Os idosos da Região Sudeste são 8,0% da população, contra apenas 5,4 % na região Norte.

Distribuição Geográfica da População Brasileira

A distribuição da população no território nacional não é homogênea. Coexistem áreas com grandes vazios populacionais – região Norte e parte da Centro-Oeste – com áreas de grande concentração, registrando-se as maiores densidades nas regiões Sudeste e Sul. Também servem de exemplo as diferenças de densidade demográfica entre as áreas rurais e urbanas (que concentram a maior parte da população) ou o contraste entre a faixa litorânea e o interior do país.

Os Setores Econômicos ou de Produção

Relembrando o que já foi tratado anteriormente, os três setores da economia são:

► Primário: abrange a agricultura, a pecuária, a caça e a pesca;

► Secundário: abrange as indústrias de transformação, a construção civil e a extração mineral;

► Terciário: abrange as atividades ligadas à prestação de serviços: comércio, transportes, comunicações, atividades liberais, funcionalismo público, educação e outras.

Fonte: IBGE, Anuários Estatísticos do Brasil

Até o início da década de 40, mais de dois terços da População Ativa do Brasil estava concentrada no setor primário. A partir de então, devido à intensificação do processo de industrialização e urbanização, à mecanização do campo e ao êxodo rural, verificou-se uma progressiva e acentuada diminuição da PEA do setor primário em favor de outros setores.

Com o abandono da PEA do setor primário direto para o setor terciário e sem empregos suficientes, ocorre uma hipertrofia do setor terciário, ou seja, o setor cresce desmedidamente gerando uma economia informal (representada pelo vendedor ambulante, camelô, guardador de carro, dona de casa, etc.). Atualmente, no Brasil, o índice de desemprego está em torno de 11,6%, segundo reportagem do G1.

O elevado percentual de ativos no setor terciário não significa que esse setor cresceu, realmente, tanto assim. Esse setor, principalmente nos países subdesenvolvidos, é muito marcado pelo conhecido fenômeno do “inchaço”: crescimento exagerado ou irreal devido ao empreguismo (excesso de pessoas em órgãos públicos) e ao subemprego (comércio em semáforos, trabalho temporário, etc.).

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