Durante a resolução dos exercícios, vamos nos deparar com dois tipos de problemas: aqueles em que a energia é constante em qualquer instante do tempo e aqueles em que ela se perde durante o tempo. Esses casos recebem nomes específicos e merecem ser estudados individualmente.
Sistema Conservativo
Sistemas conservativos são aqueles onde não há forças dissipativas roubando a energia do sistema. Você vai perceber que está lidando com um problema deste tipo quando for informado que não há atrito e/ou que a resistência do ar pode ser desprezada. Lembre-se que, nesse caso, a energia mecânica do sistema não se perde, ela é constante. Isso é fundamental!
Como a energia mecânica é a soma das energias cinética e potencial, é importante saber que uma forma de energia pode se converter em outra (energia armazenada na forma potencial pode virar energia cinética e vice-versa), mas a soma delas fica constante.

Sistema Dissipativo
Este sistema é oposto ao outro. Aqui, a energia mecânica não permanece constante. Isso quer dizer que existem forças dissipativas que tiram energia do sistema. Mas como é possível a energia mecânica sair do sistema? Ela simplesmente é convertida em outra forma de energia. Já encostou no pneu de um carro que ficou muito tempo em movimento? Ele fica muito quente! O responsável por isso é o atrito, que transforma energia mecânica em calor (energia térmica).

Este tipo de problema é um pouco mais complexo e é muito importante que você identifique, logo de cara, que se trata de um sistema dissipativo. Para isso, procure por palavras como “atrito” ou “resistência do ar”, sempre que um problema envolver esses dois conceitos, você estará lidando com este tipo de sistema.
É muito importante saber! Em sistemas conservativos, a energia mecânica inicial é igual à energia mecânica final. Já em sistemas dissipativos, a energia mecânica inicial será sempre maior que a energia mecânica final. Veja a fórmula:
