Com extensão territorial de 30.198.835 quilômetros quadrados, o continente africano abriga, aproximadamente, 1,1 bilhão de habitantes, distribuídos em 54 países, sendo a Nigéria o mais populoso: 158,2 milhões de pessoas e a maior economia do continente.
Os países que compõem esse continente são: África do Sul, Angola, Botswana, Comores, Lesoto, Madagascar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zimbabwe, Chade, República do Congo, República Centro-Africana, Congo, Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo, Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Sudão, Tunísia, Burundi, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Seicheles, Somália, Tanzânia e Uganda.

Continente que abriga as mais antigas evidências da presença do homem moderno no planeta, a África é seguidamente pilhada, dividida e foi ocupada pelas potências da Europa desde o século XV. Milhões de africanos foram escravizados por essas potências, que mantiveram a exploração dos recursos naturais da região mesmo após o fim da escravidão. As lutas anticoloniais se desenvolvem, principalmente, na segunda metade do século XX e se misturam aos conflitos da Guerra Fria, que opôs os Estados Unidos (EUA) à União Soviética (URSS). Persistem rivalidades étnicas entre populações de países cuja fronteira foi criada artificialmente pelas nações europeias no fim do século XIX.
Esse legado histórico explica por que a África respondia por apenas 3,1 % do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Nos países ao sul do Deserto do Saara (a África Subsaariana), quase metade da população (46,8%) vive abaixo da linha de pobreza (com renda inferior a U$ 1,25 por dia).

A AIDS é a maior causa de mortes no continente. Em 2014, a África Subsaariana registrava cerca de 70,6% dos contaminados no mundo e 1,1 milhão de mortos nesse ano. De acordo com estimativa do Banco Mundial, a AIDS é um significativo elemento de freio ao crescimento econômico africano. Em 2014, o continente também foi atingido por uma epidemia de ebola. Até o final de novembro, foram registrados 17.140 casos da doença com 6.069 mortes. A despeito do fim de algumas guerras civis sangrentas (como em Moçambique e Angola), as disputas por recursos minerais e as rivalidades étnicas, regionais e religiosas continuam a fomentar conflitos armados que mataram milhões de pessoas e causam migrações maciças, como na República Democrática do Congo, na Somália e no Sudão.
Para saber mais, veja também:
- Introdução à Geografia dos Continentes
- África: Aspectos Naturais
- África: Aspectos Socioeconômicos
- América: Introdução ao continente
- América do Norte: Aspectos Naturais e Socioeconômicos
- América Central: Aspectos Naturais e Socioeconômicos
- América do Sul: Aspectos Naturais e Socioeconômicos
- Ásia: Introdução ao continente
- Ásia: Aspectos Naturais
- Ásia: Aspectos Socioeconômicos
- Europa: Introdução ao continente
- Europa: Aspectos Naturais
- Europa: Aspectos Socioeconômicos
- Oceania: Introdução ao continente
- Oceania: Aspectos Naturais
- Oceania: Aspectos Socioeconômicos
- As Regiões Polares