África: Aspectos Naturais

A África tem cerca de 30,2 milhões de quilômetros quadrados de extensão e a maior porcentagem de terras desérticas quentes do globo. Seu relevo se caracteriza pelo predomínio de imensos planaltos pouco elevados. No sudeste, tornam-se mais altos, formando grandes picos, como o Monte Kilimanjaro (5.895 metros), na Tanzânia. O Deserto do Saara, no norte, ocupa um terço de todo o território africano. Nele, são registradas temperaturas máximas superiores a 40°C. Curiosamente, uma das faixas de terras mais férteis do globo fica nessa área, ao longo das margens do Rio Nilo. Ao sul deste imenso deserto, estende-se uma faixa semiárida, o Sahel.

Na parte sul do continente, encontram-se dois grandes desertos: o de Kalahari, na parte interiorana; e o da Namíbia, na costa sudoeste africana. Este último tem grande influência da corrente marítima fria de Benguela.

A África é cortada ao meio pela linha do Equador e tem quatro quintos do território situados entre o Trópico de Câncer e o de Capricórnio. Essa localização é de clima predominantemente equatorial ou tropical. O norte tem climas semiárido e desértico, com uma faixa litorânea de clima mediterrâneo, também existente no extremo sul do continente. A distribuição da vegetação obedece aos fatores climáticos: na porção equatorial úmida, há florestas tropicais, que vão perdendo densidade e se transformando em savanas à medida que avançam para as regiões mais secas, ao norte e ao sul. A cobertura vegetal do continente vem sendo reduzida em razão do desmatamento. Cerca de dois terços das florestas originais africanas não existem mais. O litoral é regular, com pequena quantidade de ilhas. Destacam-se Madagascar (a maior do continente), Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Canárias, Comores, Maurício e Seicheles.

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